Podemos dizer que semiótica, no seu sentido mais simples, nada mais é do que o estudo dos signos.
Em nossa linguagem não-verbal (aquela que não é falada, nem escrita) estão presentes muitos signos (símbolos). Nos comunicamos com eles, mostramos quem nós somos, em que acreditamos, que ideologia seguimos, sem precisar dizer uma única palavra. Os signos que nos cercam, falam por nós.
Através destes signos, destes sinais, destes elementos comunicacionais, das imagens, construímos leituras diversas: de seres, de ideologias e desta forma, passamos mensagens uns aos outros. Particularmente, eu vejo a semiótica como forma de passar mensagens através de imagens. No nosso dia a dia, muitas informações chegam até nós através de mensagens visuais.
Para Lúcia Santaella e Winfried Nöth em seu livro: Imagem- Cognição, semiótica e mídia:
“Hoje, na idade vídeo e infográfica, nossa vida cotidiana – desde a publicidade televisiva ao café da manhã até as últimas notícias no telejornal da meia-noite – está permeada de mensagens visuais, de uma maneira tal que tem levado aos apocalípticos da cultura ocidental a deplorar o declínio das mídias verbais.”
Acrescento a esses dizeres o conceito de semiose como sendo a ação dos referidos signos. Pode-se dizer que é o processo de interação deste signo com seu receptor. Como disse, numa aula em 03/05/2012, o professor Barroco: "O acesso ao mundo é necessariamente mediado por signos". Neste momento, se você está lendo meus comentários, entende-se que você tem acesso à mesma linguagem que utilizei para escrevê-los. E mais... se acessou este blog, subentende-se que tem acesso à linguagem da internet. Seu ato de ler estas palavras conferem uma ação semiótica (de semiose), pois você está interagindo com elas, refletindo sobre meus dizeres. Finalizo com o símbolo \o/, pois tirando o fato de meu time acabar de ser eliminado da Copa do Brasil, consegui chegar em casa pra descansar. Tô precisando! Forte abraço em todos! \o/
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