sábado, 2 de julho de 2011

Sustentabilidade, como?

Na última década do século XX ocorreram grandes mudanças nas estruturas sociais, na economia, na cultura e no desenvolvimento de novas tecnologias. Essas transformações ficaram conhecidas como globalização. Em meados da década de 1990, com a criação da Organização Mundial do Comércio-OMC-, vê-se estruturar o processo da globalização econômica, através do “livre comércio”.
Neste novo cenário político-econômico, criaram-se as condições necessárias que aumentaram a crise ambiental mundialmente devido a intensificação das ações antrópicas sobre o meio, ampliando significativamente as crises políticas e sociais decorrentes da expansão da pobreza.
Castells apud Capra (p.156, 2005) afirma que os acordos de livre comércio impostos pela OMC, não levaram em conta os efeitos nocivos sobre as populações mais pobres. “Os economistas empresariais sempre excluíram de seus modelos de análise os custos sociais da atividade econômica” (CAPRA, p. 156, 2005), assim como a expansão do processo de degradação ambiental. E completa Capra (p.157, 2005), “a expansão ilimitada num planeta finito só pode levar à catástrofe”. É preciso mudar esta lógica.
Mas como pensar a sustentabilidade dentro desta matriz econômica?

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