Com o objetivo de contribuir com
as discussões sobre semiótica retirei partes do texto de Paulo César Gomes, Mariana
Vaitiekunas Pizarro e Juliane Cristina Fabre Borges que aborda a ANÁLISE
SEMIÓTICA PEIRCEANA DE CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS EM FOLDER FORNECIDO POR UMA
INSTITUIÇÃO INFORMAL DE ENSINO – CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL RIO BATALHA, BAURU
– SP.
Segue abaixo o link do artigo
para leitura do texto na sua totalidade.
(...) semiótica uma ciência que
tem por objetivo de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que
tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno
de produção de significação e sentido.
A semiótica é apenas uma parte e,
como tal, só é explicável e definível em função de conjunto de toda e qualquer
produção, realização e expressão humana. Através da observação dos fenômenos,
Pierce categorizou três propriedades comuns a qualquer elemento que foram denominados
qualidade, relação e representação (mediação). A qualidade recebe a denominação
de primeridade e corresponde ao acaso, variação espontânea; a relação corresponde
a secundidade é a ação e reação aos fatos concretos e a representação é a terceridade,
o crescimento contínuo, a inteligibilidade através da qual representamos e interpretamos
o mundo.
A semiótica pierceana, como
lógica, não é uma ciência aplicada, mas sim, uma ciência de conceitos gerais
que pode servir de alicerce a qualquer outra ciência aplicada. A tríade peirceana
funciona como uma espécie de grande mapa que nos ajuda a reconhecer o
território dos signos. O signo só pode representar seu objeto para um
interprete e como representante produz no interprete um novo signo. O interpretante
se refere ao processo que acontece na mente de interprete.
A semiótica nos permite
visualizar o movimento interno das mensagens que possibilita reconhecer
procedimentos e recursos empregados nas palavras e imagens e em suas relações permitindo
a analise das mensagens em vários níveis.
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