As nanopartículas sintéticas estão entre ou dentro de nós?
Por Luciana Gomes
A nanotecnologia
manipula partículas na ordem de 10-9m; isso significa que seu
alcance está em trabalhar com átomos, modificando suas posições e criando novos
materiais, como a película para aumentar a durabilidade das frutas.
Por entre o poro
de uma membrana plasmática de uma típica célula eucarionte acontece a passagem
de substâncias simples como alguns açúcares simples, aminoácidos e algumas substâncias
solúveis em lipídios; pode-se especular,
então, de que pode ocorrer também a difusão de uma nanoparticula sintética,
atravessando o microporo dessa célula! Ao ingerir uma fruta com a película que
aumenta a sua durabilidade, que garantias há de que essa nanopartícula foi
excretada pelo organismo? Ou que garantias a humanidade tem de que as mesmas
não são cumulativas na cadeia alimentar?
Com as questões
levantadas, é urgente, além dos estudos de aplicações das nanoinvenções – para
que se tornem nanoinovações, com divisas “nada nanos” para o nosso país – um conjunto
de pesquisas de impacto ambiental para responder ao menos uma questão: as
nanopartículas sintéticas permanecem dentro de nós?
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