segunda-feira, 4 de junho de 2012


As nanopartículas sintéticas estão entre ou dentro de nós?

Por Luciana Gomes

A nanotecnologia manipula partículas na ordem de 10-9m; isso significa que seu alcance está em trabalhar com átomos, modificando suas posições e criando novos materiais, como a película para aumentar a durabilidade das frutas.

Por entre o poro de uma membrana plasmática de uma típica célula eucarionte acontece a passagem de substâncias simples como alguns açúcares simples, aminoácidos e algumas substâncias solúveis em lipídios;  pode-se especular, então, de que pode ocorrer também a difusão de uma nanoparticula sintética, atravessando o microporo dessa célula! Ao ingerir uma fruta com a película que aumenta a sua durabilidade, que garantias há de que essa nanopartícula foi excretada pelo organismo? Ou que garantias a humanidade tem de que as mesmas não são cumulativas na cadeia alimentar?

Com as questões levantadas, é urgente, além dos estudos de aplicações das nanoinvenções – para que se tornem nanoinovações, com divisas “nada nanos” para o nosso país – um conjunto de pesquisas de impacto ambiental para responder ao menos uma questão: as nanopartículas sintéticas permanecem dentro de nós?

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