Proponho
primeiramente um pequeno resgate histórico dos termos referentes à sustentabilidade.
Ele foi utilizado pela primeira vez (passível de discussão, mas mundialmente
aceito) pela ex-primeira ministra da Noruega, Gro Brundtland, em 1987. Na sua
fala fica clara a tentativa de relacionar as questões ambientais com uma política articulada com o chamado "progresso". Olhemos sua definição: "Desenvolvimento sustentável significa
suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras
de suprirem as próprias necessidades".
Faço
esse breve resgate para endossar uma afirmação: nossa visão sobre
sustentabilidade vem sendo deturpada e sistematicamente esvaziada no que tange
outras esferas da sociedade desde o seu início. Nossa visão vem caminhando para a completa
alienação de como avaliar o que é e o que não é sustentável.
Na fala da
ex-ministra acima vale uma pergunta bastante pertinente: Quais seriam essas
necessidades que precisam ser supridas?!
Se conseguirmos responder sem a
citarmos necessidades de mercado, ou seja, necessidades de consumo, estaremos num
caminho que considero o mais adequado. Mas vale uma segunda pergunta?! Quem de nós
será capaz de responder desta forma?! Quem de nós será capaz de responder sem
mencionar as necessidades que o capital nos provoca?!
Esse é o verdadeiro
desafio...
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