É inegável
que a ideia de sustentabilidade, resumidamente garantir recursos para gerações futuras, sofre impactos de toda a
sociedade, mas é notório que o capital se faz ator principal no cenário que se
descortina perante nossos olhos. Um dos fatores que afeta sobremaneira o
comportamento do mercado, da sociedade de consumo, é conhecido por “obsolescência
programada”(ou “planejada”), onde bens de consumo têm sua vida útil
propositalmente diminuída no seu projeto ou produção, de forma a se criar a
necessidade de troca constante de produtos que poderiam ser muito mais
duráveis, mas que se tornam sem utilidade prática ou obsoletos rapidamente.
Caso
emblemático diz respeito às lâmpadas incandescentes, que teriam vida útil muito
maior do que estamos acostumados, há inclusive uma passagem no filme “The Light Bulb Conspiracy” que cita o
fato de existir uma lâmpada incandescente que funciona ininterruptamente desde
1901! Claro, que se todas fossem assim estariam acabando com um mercado
altamente promissor, e dessa forma foram criadas limitações técnicas
intencionais para encurtar sua vida útil.
Se pararmos
pra pensar friamente nesse processo certamente encontraremos dezenas de
exemplos do mesmo tipo. Atualmente já nos deparamos com corporações que se
dizem comprometidas na produção de produtos mais “duráveis”, ainda assim cabe
um questionamento, uma reflexão: será que essa nova postura vem como uma ideia de
preocupação com o ambiente ou é só mais um “plus”
na competição de mercado?
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